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terça-feira, junho 24, 2008

Desgosto... 

Há dias, um amigo disse-me, em jeito de desabafo, que “o desgosto mata parte do que somos” …
A azáfama em que vivo (e aprecio) cerceia-me a disponibilidade (e por vezes a vontade) de escrever…
No entanto, e diante de (mais) um velório, não me canso de repetir (começando por gritar alto a mim mesmo) … "Carpe Diem!"
Perante o facto, é irónico que brindemos ou demos graças (passe a eventual conotação religiosa) à vida, sobretudo quando nos deparamos com a (inevitabilidade da) morte…
Perante isso, acredito que o desgosto não mata apenas parte do que somos, como também mata parte do que temos, nomeadamente os sonhos… e isso relembra-nos que ficamos mais pobres…
E isso lembra-me a (eterna) discussão com o André ao ouvirmos o "Disse Fêmea"...
Infelizmente, descobrimos da pior maneira possível que eu tinha razão... e o que eu dava para estar errado...

Aqui fica...


"Mal eu sabia
Que a vida rouba os sonhos
Mal eu sabia
Que o mundo nos desmama
De paixões surdas,
Cava na cara
Sulcos secos,
Sulcos secos" ...

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