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terça-feira, novembro 20, 2007

Lemas Eternos 

No passado dia 24 de Outubro, Lisboa viu-se inundada por um mar de Escoceses, trazidos a terras Lusas para acompanhar (como sempre) o clube que “professam”… Benfica x Celtic, futebol a contar para a Liga dos Campeões…
Depois de um cuidadoso (e sempre falível) planeamento para que nesse fim de tarde nada obstasse a ver in loco a contenda, juntei-me ao Stanley (uma espécie de Tom Hanks, isolado numa ilha remota, mas com a diferença do seu “Mr. Wilson” ser bem maior e chamar-se barriga) e rumámos ao “Irlandês”, sim, porque aquele ponto de encontro nunca exigiu grandes marcações.
Ali, tal como nas ruas e no Estádio, o convívio foi demolidor… um intercâmbio de culturas e formas de estar, tudo ao sabor de um enorme “fair play”…
Acho que estivemos “bem” e até boleia demos para a Luz a três escoceses, que de forma natural (para quem entende), se predispuseram a retribuir a cortesia em Glasgow.
No entanto, a forma sentida como cantavam YOU WILL NEVER WALK ALONE… Bem, aí tornava-se (ainda mais) evidente que o nosso “embaixador natural” não marcava presença… ou melhor, não apareceu…
Sim, porque eu vi muitas ”criancinhas” a chorar, noite fora, ao som desse eterno Hino… mesmo aquelas que não apreciam o futebol, mas que amam a amizade…

Nunca mais... 

Cascais, 30 de Outubro de 2007

Hoje, apesar da carapaça formal – motivos profissionais – sinto-me liberto…
Aqui sentado, rodeado pelo turbilhão provocado por pessoas que querem aparentar o que não são, recordo a nossa “touradinha” da Sábado, maratona para alguns, contra-relógio para outros…
Apesar da individualidade de cada um, dois sentimentos eram comuns à meia centena: a alegria de novo encontro e a sensação de vazio, de um momento incompleto…
Olhei em redor e vi, num ápice, grande parte da minha vida... senti-me um felizardo…
Contudo, não consigo (nem quero) despir este manto de insatisfação constante que cobre o meu coração… O motivo? O André…
Há quase um ano que Ele enveredou por outro caminho – típico do André – certamente bem mais “tropical”, e seguramente com aquele “toque” só dele, como que uma espécie de "Midas" da Alegria e vontade de viver…
A mim, e aos restantes, resta sorrir, aproveitar e concluir que, apesar dos momentos felizes e especiais do último ano, nunca mais vai ser a mesma coisa…
Ao André, meu “mano”, duas palavras que conhecia “a peito”: aquele abraço!

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