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sábado, outubro 29, 2005

E agora? 

Somos humanos.
Perante essa qualidade - inevitabilidade para alguns - temos sonhos e aspirações, mais ou menos esteriotipadas.
Para quem se debate com algum tipo de crise de objectivos, sonhos ou ideais... recomendo... Amizade.
Um dia, e o Lennon que me perdoe, gostava que todos pudessem sentir assim... porque um Homem também chora.
Mano, não podia deixar de "postar" (esta palavra é capaz de estar no top 5 das mais feias e inócuas, mas fica!) o teu comentário... posso chamar-lhe lição?
Usando um brasileirismo... "você me deixa sem jeito"...
Nunca esqueças o teu valor, estou por perto (finalmente!) para to ir (re)lembrando... porque sai naturalmente.
Mereces, por que estás no "clube dos Bons"... como é engraçado constatar que, ao fim e ao cabo, tudo se resume ao facilitismo infantil dos bons e dos maus...

Cá vai, por David Reis, um hino... somente à Amizade:

Acabei de te dar os parabéns pelo telemóvel, ainda sem imaginar o teu regresso blogosférico.
Quando ganhaste a tua primeira causa estive contigo, ouvi a argumentação que tinhas preparada no dia anterior, numa folha onde escreveste à mão, e que lias com a segurança que te é intrínseca, por entre copos de imperial. Estava lá o nosso Kaiser também.
Anos antes, segurei-te na mão quando quase te excedias face à arrogância imbecil de uma professora de geografia. Corremos juntos, abraçados, numa alegria de tantas que partilhámos, rumo ao círculo que marcava o epicentro da antiga Luz, num saudoso Benfica-Guimarães em que nos sagrámos, à última jornada, campeões nacionais. Ali ficámos deitados em contemplação, lado a lado, sob o bruá jubilante, parecendo quase que o céu se ia fechar sobre nós e o estádio nos engoliria.
Lembro-me perfeitamente do primeiro contacto visual, na igreja. As nossas duas turmas haviam sido chamadas à razão religionária, por se encontrarem com um pé além da fronteira da moralidade constrangida, por serem as duas turmas «mais mal comportadas» daquele ano.
Estavas lá tu e estava lá eu. Não desviaste o olhar, como quem dizia «eu sou mais mau do que tu!», e eu também não deixei de te fitar. Talvez assim tenham começado algumas das maiores amizades... Eu não mais me esqueci de ti, e ainda bem.
Fizemo-nos irmãos um pouco mais tarde, transmitiste-me coragem e, contra a pútrida mediocridade da maioria, estiveste do meu lado. Lançaste-te entre mim e a bala que me visava. Foste chamuscado mas atenuaste a minha ferida. Meu irmão, ver-nos-emos em breve, visto que estás de volta a Lisboa.

Aquele abraço!


quinta-feira, outubro 27, 2005

"Não te deixarei morrer..." 

Voltei.
Não sei se cheguei a partir, tão pouco se vou ficar...
Nada é definitivo, excepto a última morada, com a agravante de não ter janelas...
Vários foram os impulsos de voltar a escrever, nunca passaram disso...
Hoje não é um dia diferente dos outros... apenas estou na ressaca de um dos dias mais importantes da minha vida e daqui a nove horas realizo um sonho que persegui durante vários anos... fora estes "pequenos" pormenores, é um dia como os outros.
Muito aconteceu neste meio ano em que pousei a "pena" informática, tanto a mim, como a nós... lá chegaremos...
Por ora um agradecimento especial a quem me foi incentivando e a quem acreditou...
Este cantinho é vosso, e, não só tem janelas, como tem as portas abertas ao mundo...

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