quarta-feira, junho 27, 2007
"Babel"
Confesso que é filme que não tive ainda a oportunidade de ver... motivo?... o habitual e já "riscado" falta de tempo...
Contudo, a "história" é do meu conhecimento... e não resisto a partilhar algo que, instintivamente, me fez recordar a passagem Bíblica...
Há dias, assisti à acesa discussão entre um mudo com a sua (presumível) mulher... apesar de não ter entendido (não domino a linguagem gestual), e a discussão ter-se desenrolado em (óbvio) silêncio, a verdade é que foi bastante acalorada...
Para além do inusitado da situação, fica a ideia que as pessoas, independentemente da língua, entendem-se... sobretudo ao nível dos sentimentos, pois há coisas que não são necessárias dizer... ou falar...
Contudo, a "história" é do meu conhecimento... e não resisto a partilhar algo que, instintivamente, me fez recordar a passagem Bíblica...
Há dias, assisti à acesa discussão entre um mudo com a sua (presumível) mulher... apesar de não ter entendido (não domino a linguagem gestual), e a discussão ter-se desenrolado em (óbvio) silêncio, a verdade é que foi bastante acalorada...
Para além do inusitado da situação, fica a ideia que as pessoas, independentemente da língua, entendem-se... sobretudo ao nível dos sentimentos, pois há coisas que não são necessárias dizer... ou falar...
" O Carro do Mundo"
Foram incontáveis os milhares de quilómetros partilhados… “fiesta(s)” primeiro (em todas as acepções…), depois, e após alguma desconfiança inicial, aquele “smart” que, de pequeno, só tinha a perspectiva do mundo para si…
Foram noites e dias de chuva, sol, nevoeiro cego, temperados com risos, lágrimas e segredos sem segredo… apenas pela cumplicidade…
Muitas noites, ou inícios de manhã, passados com os bancos recostados, com a imprescindível companhia do “cantante”, made by “DJ Gustas”…
Fomos para norte, para sul, simplesmente para onde nos levava o instinto ou o acaso… o sal e a pimenta das nossas Viagens…
Hoje, a Arminda chamou-lhe simplesmente… “O Carro do Mundo”…
Para além das lágrimas e da estupefacção, concluo que podia estar “a vida inteira” a falar do carro do André… não conseguiria ser tão “certeiro”…
Hoje foi o “adeus” ao carro, como ele queria, mas não faz mal, nós não precisamos de transporte para viajar…
Mando-te um abraço fraterno, “daqueles”, antecedido por um “dá cá cinco” que insistíamos em repetir quando não saía suficientemente estridente ou sentido.
E perdoa esta minha teimosia, mas sinto tanto a tua falta…
O teu Amigo eterno
Gustas
(escrito a 9 de Junho de 2007)
Foram noites e dias de chuva, sol, nevoeiro cego, temperados com risos, lágrimas e segredos sem segredo… apenas pela cumplicidade…
Muitas noites, ou inícios de manhã, passados com os bancos recostados, com a imprescindível companhia do “cantante”, made by “DJ Gustas”…
Fomos para norte, para sul, simplesmente para onde nos levava o instinto ou o acaso… o sal e a pimenta das nossas Viagens…
Hoje, a Arminda chamou-lhe simplesmente… “O Carro do Mundo”…
Para além das lágrimas e da estupefacção, concluo que podia estar “a vida inteira” a falar do carro do André… não conseguiria ser tão “certeiro”…
Hoje foi o “adeus” ao carro, como ele queria, mas não faz mal, nós não precisamos de transporte para viajar…
Mando-te um abraço fraterno, “daqueles”, antecedido por um “dá cá cinco” que insistíamos em repetir quando não saía suficientemente estridente ou sentido.
E perdoa esta minha teimosia, mas sinto tanto a tua falta…
O teu Amigo eterno
Gustas
(escrito a 9 de Junho de 2007)
segunda-feira, junho 04, 2007
Parabéns à "criança"!!
Mais um dia 1 de Junho… mais uma vez estás de parabéns!
A nossa festa foi fantástica… íntima, mas sentida…
Quanto ao local, não podia ser melhor… aquela praia, aquele mar de tentáculos infindáveis, tal como os teus…
Foram os 348 degraus mais deliciosos que já fiz… nunca tinha subido e descido tanto para dar um abraço a alguém… claro que por ti subia 30.000…
Tu fizeste questão em aparecer: forte, imprevisível e revolto, como habitualmente…
O teu pai deu-me um abraço tão singelo, mas tão forte… nesse momento, senti que ele dava tudo para te abraçar mais uma vez… Quanto à tua mãe… bem, não preciso de te dizer… o costume…
Ah, e digo-te que és um grande sacana… sabes que tenho uma “reputação” a manter e ainda assim fizeste questão em roubar-me aquelas lágrimas incontroláveis… uma pequena parte daquelas que até aí ficaram por chorar… o mar não te chega?!!
Depois de te ires embora, ainda tentei telefonar-te … mas acreditas que a “operadora” teve o descaramento de dizer que o número não estava atribuído?!… como se tu precisasses desses formalismos…
Foste grandioso, tornaste-te infinito…
Um singelo abraço de um “mano”…
Gustas
A nossa festa foi fantástica… íntima, mas sentida…
Quanto ao local, não podia ser melhor… aquela praia, aquele mar de tentáculos infindáveis, tal como os teus…
Foram os 348 degraus mais deliciosos que já fiz… nunca tinha subido e descido tanto para dar um abraço a alguém… claro que por ti subia 30.000…
Tu fizeste questão em aparecer: forte, imprevisível e revolto, como habitualmente…
O teu pai deu-me um abraço tão singelo, mas tão forte… nesse momento, senti que ele dava tudo para te abraçar mais uma vez… Quanto à tua mãe… bem, não preciso de te dizer… o costume…
Ah, e digo-te que és um grande sacana… sabes que tenho uma “reputação” a manter e ainda assim fizeste questão em roubar-me aquelas lágrimas incontroláveis… uma pequena parte daquelas que até aí ficaram por chorar… o mar não te chega?!!
Depois de te ires embora, ainda tentei telefonar-te … mas acreditas que a “operadora” teve o descaramento de dizer que o número não estava atribuído?!… como se tu precisasses desses formalismos…
Foste grandioso, tornaste-te infinito…
Um singelo abraço de um “mano”…
Gustas
